sexta-feira, dezembro 17, 2004

Violência doméstica

Portugal foi fortemente abalado esta semana, não estou propriamente a falar no sismo que se fez sentir no nosso país mas sim do regresso do presidente do Sporting Dias da Cunha às luzes da ribalta. O senhor veio a público sublinhar que o caso "apito doirado" é apenas a ponta do iceberg da corrupção no futebol português. Eu que pensava que o presidente do sporting vivia num mundo só dele, elações que tirei quando o senhor Dias da Cunha vinha a público semana após semana afirmar que as derrotas do seu clube eram obra do sistema quando toda a gente podia ver que o Sporting não praticava um futebol coeso o suficiente para vencer um jogo.
Mas a vida de Dias da Cunha não é só dedicada ao futebol, de há seis meses para cá vive um romance tórrido e arrojado com uma irmã de Cinha Jardim. É bonito ver como um senhor da sua idade (não faço a minima ideia qual seja mas pelo tom de voz dele parece ter por volta de oitenta anos) consegue ainda saborear os prazeres, depois da descoberta do Viagra e da banalização do Pau de Cabinda tudo é possivel para os idosos.
Segundo noticias recentes este romance não vive os seus melhores dias (perceberam o trocadilho...dias, Dias...), parece que o jovem é vitima de maus tratos por parte da sua companheira, não sei se o leitor reparou mas o dirigente máximo do SCP carrega um grande alto na sua testa. Será esta uma marca da violência doméstica da qual o senhor é vitima sempre que faz alguma declarção dura sobre o Benfica? Ou poderá ser um sinal das cabeçadas que Dias da Cunha dá na parede sempre que vê o seu clube jogar? Eu apostava mais na segunda opção. Mas eu próprio não posso falar muito porque é o autocarro do meu clube que é apedrejado.

AS